top of page
Pedro Leite da Silva Dias
IAG/USP
MESA REDONDA 1
Previsões de precipitação para planejamentos de médio prazo em recursos hídricos 
QUINTA-FEIRA - 23 de NOVEMBRO de 2017 - 09:15 - 12:30 
Pedro Leite da Silva Dias
CURRÍCULO RESUMIDO

Bacharel em Matemática Aplicada (Univ. de São Paulo/USP em  1974), mestre e PhD em Ciências  Atmosféricas na Colorado State University (1977 e 1979,  respectivamente).  Professor Titular no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG/USP) onde é docente desde 1975. Atualmente é diretor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. Foi Diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação de 2007 a 2015.  É membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Recebeu a Ordem do Mérito Científico - Ministério da Ciência e Tecnologia em 2002 e em 2012 foi homenageado pela American Meteorological Society por sua contribuição à Meteorologia da América do Sul. Foi pesquisador visitante no NCAR e do NCEP nos EUA. Pesquisador Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -  INPE entre 1988 e 1990 onde foi Chefe do CPTEC. Membro do Grupo I do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC (1993-1996 e 2004-2007). Presidente da SBMET entre 1992 e 1994 e Diretor Científico entre 2005 e 2007. Coordenou a área de Ciências Ambientais do IEA/USP de 1996 a 2008 e o Laboratório MASTER/IAG/USP). Publicou cerca de 120 trabalhos científicos em revistas arbitradas e capítulos de livros, principalmente internacionais, e aproximadamente 240 trabalhos completos em eventos nacionais e internacionais. Orientou 65  mestres e doutores. Participou de várias comissões da Organização Meteorológica Mundial (OMM), painéis científicos nacionais e internacionais. Participou de um grande número de comitês internacionais da Organização Meteorológica Mundial e painéis internacionais e nacionais de Ciências Atmosféricas. Desenvolve pesquisas em modelagem complexa da atmosfera, paralelização de modelos atmosféricos, variabilidade climática, previsão do tempo, modelagem de poluição do ar, o papel de fontes de calor tropical, a estimativa da incerteza nas previsões de tempo e clima, mudanças climáticas e também atua na interação com usuários de previsões meteorológicas.

Ver http://scholar.google.com.br/citations?hl=en&user=sJs905UAAAAJ para citações.

Qual é a sua expectativa em relação à sua participação no V ENMET RJ ?

 

Que o evento contribua para a divulgação dos avanços científicos sobre as técnicas de monitoramento de precipitação e dos métodos para estimativa da incerteza da previsão quantitativa de chuva na região tropical e subtropical.  É importante chamar a atenção dos jovens meteorologistas sobre a complexidade da medição e da previsão da precipitação. 

Como você vê o papel da interdisciplinaridade na melhoria das previsões quantitativas da precipitação ?

 

Modelos meteorológicos são cada vez mais complexos sob o ponto de vista da inclusão de fatores que influenciam a precipitação. Processos de superfície ligado a interação da biosfera/oceanos com a atmosfera,  papel dos aerossóis na microfísica de nuvens e nos processos radiativos que controlam a termodinâmica atmosférica são cada vez mais presentes nos modelos meteorológicos. Essa complexidade dos processos contribui para o nível alto de não linearidade dos fatores que controlam a precipitação e técnicas muito mais sofisticadas de estimativa de incerteza devem ser aplicadas na Meteorologia.  Portanto,  é preciso constituir grupos multidisciplinares para aprimorar as técnicas de medição e de previsão da precipitação.

bottom of page