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Daniel Alejandro Vila
DSA/INPE
 
MESA REDONDA 2
Previsões de precipitação para prevenção de desastres naturais
QUINTA-FEIRA - 23 de NOVEMBRO de 2017 - 14:30 - 18:50 

TREINAMENTO
Estimativas e previsões de precipitação a partir de satélites 
SEXTA-FEIRA - 24 de NOVEMBRO de 2017 - 09:00 - 12:20 
EMENTA
Principais técnicas para a estimativa de precipitação por satelite. Vantagens e limitações. Estimativa de precipitação usando satélites geoestacionarios. Principais técnicas de estimativa de precipitação usando sensores no espectro das microondas. O programa Global Precipitation Measurement (GPM). A previsão a curtissimo prazo (nowcasting). Principais técnicas para a previsão da conveção e precipitação. Principais caracteristicas do satelite GOES-16.
Daniel Alejandro Vila
CURRÍCULO RESUMIDO

O Dr. Daniel Alejandro Vila possui graduação em Ciências Meteorológicas pela Universidade de Buenos Aires, doutorado em Ciências da Atmosfera pela mesma universidade em 2005 e pós-doutorado pela Universidade de Maryland, USA. Ele tem experiência na área de Geociências, com ênfase na área de Meteorologia por Satélite. Desde 2016 ele ocupa o cargo de chefe da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), onde desenvolve atividades de pesquisa relacionadas com o ciclo hidrológico e desenvolvimento operacional de produtos. As áreas de atuação são: estimativa de precipitação por satélite, estudo de ciclo de vida de sistemas convectivos, previsão a curtíssimo prazo usando imagens de satélite geoestacionários e radar, e validação de diversos produtos gerados por satélites meteorológicos.

Qual é a sua expectativa em relação à sua participação no V ENMET RJ ?

 

Sendo que o objetivo do encontro é contribuir para uma discussão científica sobre o estado da arte das previsões de precipitação no Brasil e, considerando que a intensidade dos desastres naturais provocados por inundações ocasionam, além de mortes, severas perdas econômicas; considero que a participação neste evento é uma ótima oportunidade para que profissionais das diferentes áreas possam interagir e contribuir, desde o ponto de vista interdisciplinar, no entendimento do problema. Conhecer as ferramentas mais avançadas para prever e monitorar a precipitação, entender as limitações dessas técnicas e onde é preciso investir para melhorar-lhas (modelagem numérica e sensoriamento remoto) seriam, desde meu ponto de vista, os grandes desafios a serem atingidos neste encontro.

Como você vê o papel da interdisciplinaridade na melhoria das previsões quantitativas da precipitação ?

 

É fundamental o enfoque interdisciplinar para melhorar as previsões quantitativas da precipitação. Mesmo que os profissionais da meteorologia tenham um papel importante para avançar no entendimento deste desafio científico, profissionais de outras áreas devem ser envolvidos. Os matemáticos podem desenvolver metodologias mais eficientes para resolver mais eficientemente os algoritmos que cada dia são mais complexos; os especialistas em recursos naturais podem estudar os impactos de fenômenos extremos; os comunicadores sociais podem desenvolver sistemas para que a população esteja mais preparada para este tipo de evento, etc. Esses são apenas alguns exemplos mas a lista pode aumentar para outro tipo de profissionais (engenharia, tecnologia da informação, física, geografia, etc.) que certamente irão contribuir na melhoria dessas previsões.

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