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A Segurança Hídrica e as abordagens para os setores de: Produção agrícola, Energia e Saneamento

A Segurança Hídrica e as abordagens para os setores de: Produção agrícola, Energia e Saneamento

 

É cada vez mais evidente a constatação de que a água é indispensável na transição que vivemos para a redução da pobreza e para ações de um desenvolvimento sustentável no planeta.

 

Todas as discussões atuais apontam a Segurança Hídrica como parte de uma agenda de crescimento em bases sustentáveis para o planeta.

 

Neste contexto, é fundamental um esforço contínuo para buscar uma melhor integração intersetorial, notadamente as relações entre recursos hídricos, alimentos, energia, saneamento, e outros.

 

Classicamente, Segurança Hídrica, entre outras possíveis definições, pode ser entendida como a disponibilidade quantitativa e qualitativa de água para saúde, meio de vida, preservação de ecossistemas, produção, etc, sendo fundamental para o desenvolvimento social e econômico.

 

Num país de proporções continentais e com a magnitude de desafios que temos nos setores de alimentos, energia e saneamento, circunscrevendo-nos aos temas propostos para os seminários, é fundamental discutir essas questões de forma que os resultados possam incidir em políticas públicas e práticas que garantam a necessária abordagem integradora entre os recursos hídricos, abundantes em algumas regiões, mas escassas em outras, e em ambos os casos finitos, e setores cruciais para o nosso bem estar

e sobrevivência.

 

Nenhum país alcançará seus objetivos de desenvolvimento sem considerar adequadamente o gerenciamento dos seus recursos hídricos.

 

Como dito e repetido em todos os debates do setor “a água é o elo que liga todos os aspectos do desenvolvimento humano”.

 

Por tudo isso, os seminários específicos contribuirão decisivamente para que as instituições que compõem a Seção Brasil possam influir na agenda temática e política do Conselho Mundial da Água e, mais especialmente, possa ampliar o debate desses temas por ocasião do 7º Fórum Mundial da Água na Coréia do Sul em 2015 e na realização no Brasil do 8º Fórum Mundial da Água.

ÁGUA E PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Este setor, considerando somente o Agronegócio, responde por parcela significativa do PIB brasileiro assim como é responsável pela maior parcela de consumo de água entre todos os usuários. Tal porte se reflete em pressão sobre os recursos hídricos e induz ao desafio de equilibrar de forma racional as necessidades do setor. Também deve ser considerada a produção de alimentos por meio da piscicultura, atividade de uso intenso de água, atualmente utilizada em larga escala em diversas regiões do país.

ÁGUA E SANEAMENTO

Com a população de mais de 200 milhões de habitantes dos quais 34 milhões (17,6%) não possuem água canalizada, 100 milhões (51,9 %) não possuem coleta de esgoto, e 120 milhões (62,5 %) não possuem tratamento de esgoto – SNIS, 2001. Nesse cenário, muito há que se fazer para universalizar o acesso à água potável pela população brasileira e os desafios da poluição Hídrica são enormes e requerem investimentos financeiros vultosos. Sendo o saneamento básico um dos principais usuários dos recursos hídricos, vê-se que a discussão do binômio Segurança Hídrica x saneamento é fundamental na agenda brasileira visto que a qualidade de vida da população depende diretamente do saneamento.

ÁGUA E ENERGIA

Com a população de mais de 200 milhões de habitantes dos quais 34 milhões (17,6%) não possuem água canalizada, 100 milhões (51,9 %) não possuem coleta de esgoto, e 120 milhões (62,5 %) não possuem tratamento de esgoto – SNIS, 2001. Nesse cenário, muito há que se fazer para universalizar o acesso à água potável pela população brasileira e os desafios da poluição Hídrica são enormes e requerem investimentos financeiros vultosos. Sendo o saneamento básico um dos principais usuários dos recursos hídricos, vê-se que a discussão do binômio Segurança Hídrica x saneamento é fundamental na agenda brasileira visto que a qualidade de vida da população depende diretamente do saneamento.

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